BRUNO GIORGI
Mococa, SP, 1905 - Rio de Janeiro, RJ, 1993

Escultor.
Filho de imigrantes italianos no Brasil, Bruno Giorgi, com 6 anos de idade voltou com sua família para Toscana (Itália). No Brasil, em 1935, decidiu regressar à Europa, para lutar na Guerra Civil Espanhola. Como membro da Resistência e escultor, nesse período, Bruno Giorgi freqüentou, em Paris, a Academia da Grande Chaumière e o curso livre da Academia Ranson, sob a direção de Aristide Maillol.
Regressando ao Brasil, em 1939, fixou residência em São Paulo, onde participou ativamente da Família Artística Paulista e do Grupo Santa Helena. Em 1942, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi membro da Comissão Nacional de Belas Artes.
Em 1953, recebeu o prêmio de Melhor Escultor Nacional na II Bienal de São Paulo, participando, também, além de mostras no Brasil e Exterior, das XIV e XXV Bienais de Veneza.
Entre suas obras mais importantes destacam-se o “Monumento à Juventude” - Ministério da Educação (RJ), a escultura monumental em bronze “Dois Guerreiros” - Praça dos Três Poderes, e “Meteoro” e “Justiça”, respectivamente, no lago do Palácio dos Arcos e Palácio da Justiça (DF).
Sua obra “A Máscara e a Face”, foi a primeira escultura a integrar o acervo do MASC, então Museu de Arte Moderna de Florianópolis, dada pessoalmente, em 1952.