CARNEIRO, Dircéa Therezinha Binder Rolão Preto Martins das Neves, dita Dircéa Binder. Caçador/SC, 1934. Pintora e desenhista. Lições de pintura com Guido Viaro; desenho, pintura e cerâmica na Escola de Belas Artes Alfredo Andersen, Curitiba. Professora de desenho e pintura em Florianópolis, Blumenau/SC e Ourinhos/SP. 1967: Col. Clube 7 de Setembro, Caçador. 1969: Salão Cinquentenário de Joaçaba/ SC, Medalha de Ouro. 1971: Col. Museu Alfredo Andersen. 1973: Col. Barriga-Verde, Teatro Carlos Gomes, Blumenau; Ind. Galeria de Arte do Palácio Barriga Verde, Florianópolis. 1974: Ind. de Cerâmica, Diretur, Florianópolis. 1975/84: Cols. MASC. 1976: Col. Artistas Catarinenses, Centro de Arte Bom Abrigo, Florianópolis. 1977: Pan’Arte, Baln. Camboriú/SC. 1978: Col. Artistas da Ilha, Galeria Ki-Kriei, Blumenau. 1982: Inds. em Florianópolis e Itajaí/SC. 1983: Ind. Casa da Cultura, Itajaí. 1984: Col. Galeria Dega, Diga de Artes, São Leopoldo/RS. 1985: Ind. A Mulher, Galeria Ourinhos. 1986: Ind. Prata da Casa, Marília/SP. 1987: Inds. Espaço Alternativo de Animação, CIC e Galeria de Arte do Palácio Barriga Verde, Florianópolis; Exposição de Aquarelas, Casa da Cultura de Fafe, Portugal. 1988: Ind. Mulher Africana, Câmara dos Deputados e Espaço Cultural do Banco Central, ambas em Brasília. 1989: Col. Dia da África, ACAP; Col. Espaço Cultural do Yázigi, Florianópolis. 1990: 1º Salão de Artes Plásticas Brasil – Portugal, Galeria da Casa de Portugal, São Paulo; Ind. Magia Africana na Galeria da Casa de Portugal e Câmara Municipal, ambas em São Paulo. 1991: agraciada com o Troféu Destaque do Ano nas Artes Plásticas, pela revista Cidade de São Paulo; participa do Salão Paralelo na III Bienal de Santos/SP. 1992: Ind. A Geometria Sensível da Ancestralidade, IMESP, São Paulo. 1993: Ind. Geometria da Ancestralidade, MASC; Ind. Interdek Galery, Glasgow, Escócia; Ind. Galeria de Arte da Habitasul, Florianópolis. 1994: Ind. MAJ; I Salão Elke Hering, Blumenau, Prêmio Pesquisa; Mostra de Verão, MASC; III Salão de Artes Cidade de Itajaí; Ind. na V Semana Açoriana, Galeria de Arte da UFSC; 8 Artistas Catarinenses, SEEC, Curitiba. 1995: Ind. Pão Por Deus, Espaço Cultural Fernando Beck, BADESC, Florianópolis; Ind. Geometria da Ancestralidade – Projeto Zumbi 300 Anos, Fundação Cultural de Criciúma/SC; Col. Papel do Papel, ACAP; III Salão Victor Meirelles, Florianópolis, selecionada. 1996: Col. Mulher Mulher, ACAP; Instalação Pão Por Deus, SESC, Florianópolis; Ind. Festa do Divino – 250 Anos de Colonização Açoriana, Galeria do CIC; Ind. Festa do Divino, Museu Nacional do Mar, São Francisco do Sul/SC; Itinerar-te, exposição dos artistas premiados no Salão Victor Meirelles, que percorreu as principais cidade de SC. 1996/97/98: Gerente de Artes Plásticas da FCC. 1997: Ind. FURB; curadora das exposições de artistas, promovidas pela FCC, no Hall da Biblioteca Pública de SC e Galeria do CIC. 1998: Col. Veni Creator – 250 Anos da Colonização Açoriana da Ilha de Santa Catarina, Centro Cultural Casa Açoriana, Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis. 1998: Ind. Folias do Divino, Casa da Cultura Dide Brandão, Itajaí. 1999: Col. Ilha, ACAP; Ind. Folias do Divino, Salão Vila Real, Baln. Camboriú; Col. Galeria de Artes da OAB Florianópolis; Ind. Festa do Divino, Casa da Cultura, Fafe, Portugal. 2000: Col. 25 Anos ACAP, Galeria de Arte Meyer Filho, Florianópolis. Ind. Festa do Divino, MHSJ, São José/SC. 2001: Ind. Antologia de uma artista, Arquivo Público do Estado de SC, Florianópolis; Col. Espaço Cultural SESC, Florianópolis; Col. ACAP; convidada a ser membro do Colégio Eleitoral do Prêmio Multicultural Estadão 2001, São Paulo. 2002: Ind. Festa do Divino – Homenagem aos 43 Anos do Arquivo Público do Estado de SC, Florianópolis; recebe o Troféu Açorianiedade 2001, pelo Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC. 2004: Col. A pintura segundo a sequência do alfabeto, acervo do MASC. 2005: Col. Travessia Olhares da Ilha, Espaço Cultural Fernando Beck, BRDE. 2006: Ind. Mantos Cerimoniais, MASC. 2007: Ind. Festa do Divino, FFC, Florianópolis. Artista representada no acervo do MASC. As formas escolhidas por Dircéa Binder são provenientes de culturas africanas, que as utilizam em seu dia a dia, em busca da beleza em suas vidas, uma atividade tribal realizada apenas pelas mulheres. Há ainda na obra atual de Dircéa um componente lúdico, espécie de jogo de armar, possibilitando aos fruidores diversas composições entre as formas de seus quadros. Um destes casos é um pequeno políptico (quatro telas) no qual se pode dispor de diversas posições, criando assim um jogo de formas e cores, conforme as permutações desejadas. Esse aspecto lúdico transforma em poesia o que a forma impõe como rigor. Alberto Beuttenmüller, São Paulo/SP, novembro de 1992. BORTOLIN, Nancy Therezinha. Indicador Catarinense de Artes Plásticas. 2.ed.rev ampl. . Itajaí: Ed. UNIVALI; Florianópolis: Ed. UFSC, FCC, 2001.