LIMA, Heloisa Espada Rodrigues, dita Helô Espada. Tubarão/SC, 1975. Fotógrafa. Graduada em Educação Artística, Habilitação Artes Plásticas pela UDESC. Mestre em História da Arte pela ECA/USP e Doutora em Artes também pela ECA. Cursos com Eduardo Castanho e Ana Ottoni, em São Paulo/SP; com Tadeu Chiarelli em Gov. Celso Ramos/SC; com Alziro Barbosa, Tina Gorbi, Francisco da Costa, Rodrigo Naves, Luiz Humberto M. Pereira e Cléber Sardinha (Funarte), todos em Florianópolis/SC. 1997: publica, com Cléber Teixeira, ensaio fotográfico no Suplemento Literário de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG; publica o livro Na Cauda do Boitatá, estudo do processo dos desenhos de Franklin Cascaes, Ed. Letras Contemporâneas, Fpolis. 1998: ensaio fotográfico Artistas e Ateliês, no Anexo Jornal A Notícia. 1998/99/2000: IX Salão Universitário de Artes Plásticas, itinerante UFSC, FURB, Univali, FERJ, Unisul, Unidavi e Paiol da Pólvora, Fortaleza de Anhatomirim, Fpoli, premiada em 98. 2000: ensaio fotográfico Fotossíntese da Olha, Jornal Linguarudo, Joinville/SC; contemplada no Edital de Apoio à Criação e Produção de Artes Plásticas, pela FCC. 2000/01: VII Salão Victor Meirelles, MASC. 2001: V Salão Elke Hering de Arte Contemporânea, Blumenau/SC; Col. Pretexto Poético, MASC; Ind. Artistas e Ateliês, Museu Victor Meirelles, Fpolis. 2002: Col. Interacidade, Galeria Arlindo Daibert, Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, Juiz de Fora/MG; Ind. Aonde Vai a Luz?, MASC e Cidadela Cultural Antactica, Joinville. 2003: com Fábio Brüggemann, Estou vendo uma coisa que você não está vendo, Livraria Letras Contemporâneas, Fpolis. Entre 2006 e 2008 foi redatora da Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais e de 2007 a 2008 pesquisadora do projeto Documents of 20th Century of Latin American and Latin Art, do International Center for the Arts, Houston, EUA. Atualmente integra o Centro de Pesquisa em Arte e Fotografia da ECA/USP e é coordenadora da área de artes visuais do Instituto Moreira Sales, São Paulo. Artista representada no acervo do MASC. No processo fotográfico acontece um jogo de inversões, projeções de luz e escuridão, onde a luz escurece e a escuridão clareia. Quanto mais a luz atinge o filme dentro da câmera, mais escura fica a película e quanto menos luz recebe a película, mais clara ela fica. Na impressão e ampliação de uma imagem, a luz atravessa a película gravada, onde as sombras são áreas claras nos negativos e onde a luz atravessa obscurecendo o papel fotossensível que recebe as imagens. Nesse jogo lúcido (presença de luz) e alucinado (ausência de luz), não ver constitui uma experiência inerente ao ato de ver, onde claro e escuro, ao serem situações entretecidas, podem muda infinitamente de sentido. Todo fotógrafo é cego? Todo fotógrafo tateia imagens? Ou, como assinala Bavcar, a cegueira é uma questão de ponto de vista, onde “cada ser humano é um voyeur que olha através de uma perspectiva, um buraco da realidade”. Será que o mundo é invisível a olho nu? Ou será que é hiper-visível, a ponto de cegar? Raquel Stolf – Catálogo Aonde Vai a Luz?, MASC e Cidadela Cultural Antarctica, agosto de 2002. BORTOLIN, Nancy Therezinha. Indicador Catarinense de Artes Plásticas. 2.ed.rev ampl. . Itajaí: Ed. UNIVALI; Florianópolis: Ed. UFSC, FCC, 2001.