MACHADO, Juarez Busch. Joinville/SC, 1941. Vive em Paris, França. Pintor, escultor, desenhista, caricaturista, jornalista, cenógrafo, escritor e ator. Formado pela EMBAP, Curitiba/PR. Estágio com Mário Cravo em Salvador/BA e com Francisco Stockinger em Porto Alegre/RS. Estudos de arte na França, Dinamarca, Itália, Chipre, Israel e Grécia. No Rio de Janeiro/RJ, desenvolveu carreira como desenhista de humor. Colaborou em O Cruzeiro, Fatos e Fotos, Desfile, Ele e Ela, Jornal do Brasil, O Pasquim e outros. Livros editados: Um Sensato Humorista do Insensato; O Segredo da Vida; Ida e Volta; Domingo de Manhã; Seis Tendências e Nonsense, editados pela Simões de Assis Galeria de Arte; Juarez Machado – Copacabana 100 Anos; Juarez Machado - Homenagem à Curitiba; Juarez Machado – Ateliê de Artista e Juarez Machado – Ilha de Santa Catarina. Como pintor, obteve premiações em 1961 e 62 no Salão dos Novos, Curitiba. 1961 a 64: Salão da Primavera, Curitiba, premiado em todos. 1962/63 e 65: Salão Paranaense, Curitiba, premiado em todos. 1964 e 70: Inds. Galeria Cocaco, Curitiba. 1966: Ind. Galeria Brasil-Estados Unidos, Rio. 1969: Bienal de Humor na Arte, Itália, Prêmio Internacional. 1971/75/78/80 e 82: Inds. Galeria Bonino, Rio. 1971/74: Prêmio Internacional Nakamori, Japão, como Melhor Livro Infantil. 1972 a 74/79 e 84: Inds. Mini Gallery, Rio. 1975: Ind. Casa da Cultura, Joinville. 1977/81: Inds. Galeria Guignard, Belo Horizonte/MG. 1979: Inds. Museu Guido Viaro, Curitiba e Zoma Gallery, Nova York, EUA. 1981/ 83: Inds. Galeria Ida e Anita, Curitiba. 1981: Prêmio Destaque, Bloch Editores, Rio. 1982: Inds. Museu Nacional de Imigração e Colonização, Joinville e Centre Culturel des Prémontrés, França; Recebe o título de Cidadão Honorário da Cidade de Joinville. 1985: Ind. Ranulpho Galeria de Arte, Recife/PE. 1986: Ind. Centro de Cultura Itaipava, Rio. 1987: Inds. Centre Culturel des Prémontrés, França; Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba; Galeria Bahiarte, Londrina/PR; Visual Galeria de Arte, Brasília/DF e Galerie Debret, Paris. Executou o conjunto escultórico Jogo de Xadrez, em grandes proporções, na Praça Generoso Marques, Curitiba. 1988: Exposição Château Bordeaux, Centro Georges Pompidou, Paris. 1989: Viagens aos Castelos de Bordeaux, itinerante que percorreu a Europa, EUA, Austrália e Japão; Salão 1989 – Grand Palais, Paris. 1990: Ind. Galeria Alfa – Mixta, Lisboa, Portugal; Retrospectiva MAJ; Artista Homenageado do Salão da Cidade de Fontainebleau, França; recebe do Presidente da República do Brasil a Ordem do Mérito de Rio Branco. 1991: Inds. Galeria Inter-Arts, Paris; Galeria Cândido Portinari, Roma; L’Entrée Des Artists, Barbizon e Fontainebleau, França e Galeria Latina, Montevidéu; Arte Brasileira no Grand Palais, Paris; Tokio Art Expo, Tóquio, Japão e New York Art Expo, Nova York, EUA. 1992: Ind. Copacabana 100 Anos, itinerante organizada por Simões de Assis Galeria de Arte, que percorreu o Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo/SP, Curitiba e Galeria Debret, Paris. 1993: Ind. Americas Gallery, Nova York; Ind. Homenagem à Curitiba, Espaço Cultural Telepar, Curitiba; recebe o Diploma de Honra da Cidade de Curitiba; Diploma de Honra ao Mérito da Cidade de Lamballe, França; Medalha de Honra em Artes Plásticas, Cidade de Champs-sur-Marne, França. 1994: Retrospectiva de Desenhos, Joinville e Carces, França; Col. Galeria Atel Art, Aigle, Suíça. 1994/95: Art Miami, Miami EUA, Simões de Assis Galeria de Arte. 1995/96/97: Inds. Galerie Alice Mogabgab, Beirute, Líbano. 1996/97: Inds. Galerie Akka em Paris e Cap D’Agne, ambas na França. 1996: Col. L’Art Contemporaine. L’Arc de La Defense, Paris. 1997: Inds. Galerie L’Oeil Soleil, Cliouscat, França e Simões de Assis, Curitiba. 1998: Ind. MASC; recebe do Governo do Estado de SC a Medalha de Mérito Anita Garibaldi e o Título Manezinho da Ilha, Fpolis; pintou o mural O Grande Circo, com 120m², para o pórtico do Centreventos Cau Hansen, em Joinville; Ind. Galerie Akka, Paris; Col. Museu de Arte de Londrina; Col. L’Art Contemporain, L’Arc de La Defense, Paris. 1999: Ind. Galerie Au tempos Qui Passe, Genolier, Paris; Ind. Wilson Gallery, Boston, EUA; Col. Destaques da Pintura Brasileira, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba; Col. Wilson Gallery, Boston, EUA. 2000: Ind. Sculptures, Galeria Akka, Paris; Col. Salão de Arte e Antiguidades, São Paulo; Col. Galerie Alice Mogabgab, Beirute, Líbano; Jubileu do Cristianismo, exposição organizada pelo Museu do Vaticano, Roma; sua obra inspira o diretor de cinema francês Jean-Pierre Jeunet, na realização de seu filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain; escolhido como um dos 20 Catarinenses que marcaram o século XX, RBSTV, Fpolis. 2001: inaugurado em Joinville o Teatro Juarez Machado, como homenagem ao artista; recebe o título de Doutor Honoris Causa, da Univille. 2002: Ind. Desenhos – Le Libertin, Galerie Akka e Galerie du Minotaure, ambas em Paris; Col. Wilson Gallery, Boston, EUA; Col. Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba; publicado o livro Juarez Machado – Le Libertin, Ed. Akka, Paris. 2003: Ind. Pinturas e Desenhos de Veneza, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba; Col. Miami International Art Exposition, Miami, EUA; executa painel para o Hall do Ed. Juarez Machado, em Joinville; publicado o livro Juarez Machado – Veneza, Edição Simão de Assis Galeria de Arte, Curitiba. 2004: Ind. Pinturas e Desenhos de Veneza, Galerie Valmay, Paris; Ind. Galerie Au Temps qui Passe, Genolier, Suiça; Ind. Hubert Gallery, Nova York, EUA; Ind Pinturas e Esculturas, Confraria das Artes, Fpolis; publicado o livro Juarez Machado – Venise, Ed. Akka, Paris; Col. A pintura segundo a sequência do alfabeto, acervo do MASC. 2005: Ind. Galeria Valmay, Paris. 2009: Ind. Coleção Châteaux Bordeaux, Simões Assis Galeria de Arte, Curitiba, PR. Artista representado no acervo do MASC. A experiência da arte de Juarez Machado é justamente tornar epicentros de seu trabalho esta conjugação de elementos: a imagem do homem, o ofício histórico da expressão, a percepção como parte integrante da imagem representada. O homem é o que vemos na sua imagem e ela contém, por sua vez, a maneira como este homem percebe a realidade. O homem é o homem e a sua circunstância perceptiva. Juarez Machado tem uma característica marcante no seu trabalho: ele é um narrador e não um juiz. O seu olhar tem a imparcialidade, a qualidade científica, que tanto admiramos a partir de Leonardo da Vinci. É esta atitude científica, oriunda da observação da história natural e dos métodos de registro das espécies, incorporados ao acervo histórico, vigorosamente, após da Vinci, que caracteriza a ação de Juarez Machado. E que confere ao seu trabalho esta sensação de coisa definitiva, de registro, de amostragem da vida. Jacob Klintowitz – Catálogo Juarez Machado: Copacabana 100 Anos, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba, 1992. BORTOLIN, Nancy Therezinha. Indicador Catarinense de Artes Plásticas. 2.ed.rev ampl. . Itajaí: Ed. UNIVALI; Florianópolis: Ed. UFSC, FCC, 2001.