MOURA, Maximiliano, dito Max Moura. Florianópolis/SC, 1949 – id. 2009. Pintor, desenhista e gravador. Formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, São Paulo/ SP. Cursos de gravura com Roberto Delamônica e Michael Pelletieri na Art Students League, Nova York, EUA. 1967: Col. Arte Jovem, IEE. 1969: com o artista Janga, no TAC; Salão de Arte Sacra, Londrina/PR. 1970: Col. MASC; Salão de Artes Visuais de Porto Alegre/RS. 1974: Inds. Studio A2, Fpolis e Casa do Artista, Blumenau/SC; Col. Artistas Barriga-Verde, Brasília/DF. 1979: Pan’Arte, Baln. Camboriú/SC, Artista Convidado. 1980/82/85: Inds. MASC. 1986: Perspectiva Catarinense, composta por sete artistas, organizada pelo MASC e apresentada em Fpolis, São Paulo e Brasília; Col. Arte Catarinense no MARGS e Funarte, Curitiba/PR. 1994: Salão Elke Hering, Blumenau; Mostra Contemporânea da Gravura, MAC/PR. 1995: Col. Aspectos da Arte Catarinense Atual – Novos Territórios, Ilha de Anhatomirim, SC. 1996: Col. A Ilha em Buenos Aires, Palais de Glace, Buenos Aires, Argentina; Atual Gravura Catarinense, Museu Victor Meirelles, Fpolis. 1998: Ind. Pequenas Florestas – Pinturas e Objetos, Sala Especial Harry Laus, MASC. 2000: Ind. Gravuras, Museu Victor Meirelles, Fpolis. 2003: Ind. Espaço Vecchietti, AAPLASC, Fpolis. 2004: Col. A pintura segundo a sequência do alfabeto, acervo do MASC. Artista representado no acervo do MASC. Então ele vai até o quintal com uma maquininha automática, destas que não precisa cuidar do foco e da exposição, dá uma olhada ao redor, aponta para um monte de tijolos e, quando volta para dentro da casa, a obra de arte está germinada na mente. Antes de pronta, idas, vindas, ansiedade. Quando o filme, sem cópias, retorna do laboratório, tesoura, cola e estilete. Sem dó nem pena, o único fotograma é cortado, colado em outro que está a espera, riscado com uma fina ponta de aço e a foto do Max transfigura-se numa obra do Max Moura. Ele que já andou por quase todos os caminhos da transformação artística visual, agora investe contra a fotografia. Não como fotógrafo, mas como um destes estranhos caras que não se contentam com o que a máquina pode captar. Max simplesmente destrói aquilo que os fotógrafos têm de mais sagrado, que mais cuidam e preservam, que é o original. Na investida, o negativo que parece definitivamente demolido renasce com outras cores, traços e composição. Tarcísio Mattos – folder exposição Espaço Vecchietti, AAPLASC, Fpolis, março de 2003. BORTOLIN, Nancy Therezinha. Indicador Catarinense de Artes Plásticas. 2.ed.rev ampl. . Itajaí: Ed. UNIVALI; Florianópolis: Ed. UFSC, FCC, 2001.