PIRES, Pedro Augusto Simões. São Paulo/SP, 1946. Vive em Florianópolis/SC. Desenhista e gravador. Curso de litografia com Danúbio Gonçalves, Porto Alegre/RS e Antônio Grosso no MASC. Residiu no Rio de Janeiro/RJ, onde realizou projetos gráficos, cenários e figurinos para teatro, cinema de animação e publicidade. 1970: Col. Pintores de Domingo, Sociedade Independência, Porto Alegre. 1972: Salão de Verão, MAM Rio. 1975: Salão de Artes Visuais da UFRGS, Prêmio Banrisul. 1976: Col. Itinerante da Galeria Sete Povos, Porto Alegre. 1981: Col. Letra e Imagem, Casa da Cultura, Fpolis. 1983: Artistas Catarinenses no Congresso Nacional, Brasília; Ind. Eletrosul, Fpolis; Concurso de Cartazes, Congresso Brasileiro de Engenharia Ambiental, Baln. Camboriú/SC, 1º Lugar. 1984: Arte de Santa Catarina, FAAP; Ind. Casa da Cultura, Fpolis. 1985: Pan’Arte Desenho e Gravura, itinerante promovida pelo MASC; Col. Arte na Rua, Galeria Singular, Porto Alegre. 1986: Ind. Museum Chopp, Joinville/SC. 1987: Ind. Desenhos, Gravuras e Aquarelas, ACAP. 1996: Col. Aquarelas, Desenhos e Gravuras, Galeria Municipal de Arte Victor Kursancew, Joinville/SC. 1988: Col. Rever 87, ACAP; Salão Nacional de Aquarelas, São Paulo, artista convidado. 1995: Ind. Espaço de Arte Banco do Brasil, Fpolis. 1998: Ind. Pedro Pires – Aquarelas, Aliança Francesa, Fpolis; Col. A Contemporaneidade no Acervo do MASC, MASC. 2000/01: Ind. e Col. no Museu Victor Meirelles, Fpolis; Ind. Mãe e Filha, Espaço Cultural Fernando Beck, BADESC, Fpolis. 2001: Ind. Pinturas, Galeria de Arte da UFSC. 2002: Col. Artistanet, Bourbon Country Shopping, Porto Alegre, RS. 2004: Col. A pintura segundo a sequência do alfabeto, acervo do MASC. Artista representado no acervo do MASC. Em sua fase atual Pedro Pires alia ao traço solto e preciso do seu desenho a investigação das possibilidades expressivas de processos e materiais, oriunda de suas experiências como gravador. O resultado são composições dinâmicas, quase musicais, onde a fluidez do traço, transparências e texturas estruturam-se em densas tramas compositivas. Partindo da figura humana ou das vivências do Pântano do Sul onde tem seu atelier, o artista fragmenta, desconstrói e reelabora signos gráficos intercalados com planos de cor. O caráter processual destas experimentações plásticas, sua inventividade e requintada elegância gráfica, inserem-nas no que está sendo produzido de melhor na arte sobre papel feita em Santa Catarina. João Otávio Neves Filho – Catálogo Museu Victor Meirelles, Fpolis, 2000. BORTOLIN, Nancy Therezinha. Indicador Catarinense de Artes Plásticas. 2.ed.rev ampl. . Itajaí: Ed. UNIVALI; Florianópolis: Ed. UFSC, FCC, 2001.