LINHARES, Ronaldo. Florianópolis/SC, 1958. Bacharel em Artes Plásticas – pintura e gravura, UDESC. Desenhista, pintor e gravador. Curso de xilogravura com Anna Carolina; litografia com Onor filomeno; A Arte da Serigrafia com Sérgio Moura, UDESC; Serigrafia através do Processo direto da Impressão, com Andréa Cristina Las, CEART/UDESC; A Policromia da Matriz Perdida, com Lurdi Blauth, UDESC; Xilogravura com Rubem Grilo no MASC/Oficinas de Arte do CIC; Curso de Conservação de Têxteis, com Teresa Toca Porraz e Conservação de Arte Contemporânea, com Pilar Sedano, ambos no Museu Victor Meirelles, Fpolis. 1983: Painel de Iniciantes na Arte, MASC; Col. Casa da Cultura, Fpolis; Mostra da Associação de Artistas Plásticos de Fpolis, MASC. 1984: JASA, Curitiba; Col. Pequeno Formato, ACAP; SCNA, MASC. 1985: Arte Jovem Catarinense – Resumo 85 e Coletiva de Verão, ACAP. 1986: 111 Artistas pela Paz, ACAP; Col. O MASC e seus artistas, Casa da Cultura, Fpolis. 1987: Col. Arte sobre Papel, Espaço Oficina, CIC; com Bebeto, Litografias, Espaço Oficina, CIC; Intercâmbio de arte sobre papel, MAM São Paulo; SCNA, MASC, Prêmio em Gravura; selecionado no Salão Paranaense, MASC e Curitiba; com Bebeto e Patrícia Amante na Galeria do TAC. 1988: IV Salão Chapecoense, Chapecó/SC, Prêmio Prefeitura Municipal; com Patrícia Amante, Litografias e Papel Artesanal, Espaço Oficina, CIC. 1989: Gravuras Brasil Sul, Centro Cultural de Saint Nazaire, França; Col. Tótum de Arte Contemporânea, MASC. 1990: Col. na Fundação Prometheus Libertus. 1992: Arte sobre Papel, ACAP; 1º Salão Contemporâneo de Artes Plásticas de Blumenau/SC; Mostra de Gravuras, Instituto Yázigi de Passo Fundo/RS. 1993: Col. de Gravuras, Centro Cultural da Unisul, Tubarão/SC. 1994: Circuito da Arte Catarinense, Fundação Cultural de Criciúma/SC; Mostra de Gravuras Contemporâneas de Fpolis, Paço das Artes, Cascavel/PR; Col. da AAPLASC, Espaço Cultural da Habitasul, Fpolis; Painel Sebrae da Arte Brasileira Contemporânea, Brasília/DF; Ind. Imagens, Galeria Municipal de Artes de Blumenau. 1995: Col. da AAPLASC no CIC; Mostra Internacional de Mini Gravuras, Espaço Oficina, CIC e Atelier Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre/RS; Gravuras Catarinenses, UPF/ RS; Col. O Papel do Papel, ACAP; Painel Sul de Arte Contemporânea, MAJ, CIC e Usina do Gasômetro em Porto Alegre. 1997: Exposição e lançamento do álbum Gravadores da Desterro, Espaço Oficina II, CIC; 4ª Mostra do Potencial Educativo, Escola Técnica Federal de Santa Catarina, Fpolis; Col. de Alunos do CEART/ UDESC. 1998: Arte Catarinense Atual, Galeria de Arte do Palácio Barriga Verde, Fpolis; CEART na Cidade, Alunos do CEART/UDESC, no CIC. 1999: Col. O Grande Círculo das Pequenas Coisas, MASC; Ind. A Essência do Material, Espaço Oficinas do CIC. 2000/01: Geração Atual – 1º Mapeamento das Artes Plásticas de Santa Catarina, MASC, itinerante pelo interior do Estado. 2001: Col. Implumes, MASC; 4 Gravadores Catarinenses, Centro Cultural Brasil/Espanha, Fpolis. 2001/02: Col. A Poética da Morte na Cultura Brasileira, MASC. 2002: Col. A Arte da Gravura em Santa Catarina, SESC/MASC, itinerante. 2003/04: Ind. Gravuras e um objeto, Espaço Cultural Vecchietti e Casa de Campo Gov. Hercílio Luz, Rancho Queimado, SC. 2004: Col. A pintura segundo a sequência do alfabeto, acervo do MASC; Ind. das Paredes, Espaço Oficinas de Arte do MASC. 2005: Coletiva de Gravuras, Entregravuras, MASC. 2007: Ind. As Camadas da Terra, pinturas, MASC; Antífona, Laboratório do Livro e da Gravura, poema de Cruz e Sousa, Oficinas de Arte do MASC. 2009: Col. Da AAPLASC – Homenagem à Max Moura, Galeria de Arte da UFSC, Fpolis e da UNIVALI, Itajaí. Atua no Núcleo de Conservação e Restauração do Acervo do MASC. Artistas representado no acervo do MASC. Ainda que a limpidez das palavras, articuladoras de conceitos, não faça parte do alcance das artes plásticas, estas, quando têm algo atrás de si, excitam o pensamento com sugerências que vão longe no domínio da reflexão. O trabalho de Ronaldo Linhares nos “fala” do tempo, do envelhecimento, da transformação, da fugacidade, do transporte, do transplante, do palpável, do etéreo, da vida e da morte que fazem parte da história e das coisas e, por via de consequência, de nós mesmos. Afiança-o o artista que está cônscio disso. Contudo, ouso entender que as sugestões vão além, e passam pela reverberação do tema do reconhecível e, por isso, do tema abstrato do ser e da aparência. Grande, profundo tema. Não se oferece aqui o espaço necessário às investigações, mas a simples menção da hipótese, certa ou equivocada, comprova a força da penetrante estética desse criador tão austero, seguro, e tão especial no panorama da arte catarinense. João Evangelista de Andrade Filho. Folder Exposição Gravuras e um Objeto – Espaço Vecchietti, Fpolis, dezembro de 2003. Até agora, Ronaldo foi reconhecido pela excelência de suas litografias, onde a figura foi cedendo lugar à abstração. Com esta exposição no Espaço Oficina, ele enfrenta a pintura abstrata com grande segurança. Os exercícios com a dureza da pedra refletem-se na preparação e enriquecimento do suporte, com o emprego de papéis, estopa, areia, parafina, encáustica e colas. Resulta uma superfície rugosa que sugere velhos muros e paredes abandonadas, como ainda encontramos alguns em Florianópolis. Harry Laus. Cartaz de exposição no Espaço Oficinas, Fpolis, setembro de 1990. BORTOLIN, Nancy Therezinha. Indicador Catarinense de Artes Plásticas. 2.ed.rev ampl. . Itajaí: Ed. UNIVALI; Florianópolis: Ed. UFSC, FCC, 2001.